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Entre os capítulos IV e VII

 


Dunga Jr diz, no IV Capítulo de Ação Transformadora: “A vida me reservou coragem, muita força pra viver…”. Robert Fisher diz, no Capítulo VII, de O Cavaleiro Preso na Armadura: “Embora possuo este universo, nada possuo, pois não posso conhecer o desconhecido, se ao conhecido me agarro”.

Pensei que fosse ousado de minha parte a correlação, mas, podia ainda serem sombras da minha armadura. Não! Tudo pareceu tão claro como o momento em que me livrei de toda uma prisão em armadura que me detinha – em não permitir o encontro com meu próprio eu.

Deus, minha fé, minha crença, meus valores, família que amo, todos ao meu redor, e só faltava EU e EU… Era um encontro por mim mais temido, e o mais acertado que já aconteceu, como assim fez o cavaleiro no topo da montanha.

Quando estamos em sintonia com nós mesmos, em alma e corpo, disse o poeta com o coração tranquilo, somos capazes de ver o sol, a chuva, o dia e a noite em sua plenitude; somos verdade em aceitar e doar o nosso melhor.

Como o medo nos faz fraco e capaz de culpar tudo e todos por nossos fracassos, e cada vez aumentamos os julgamentos, esquecendo que grande parte só depende mesmo é de sua própria conduta – a maior grandeza é quando notamos que somos a própria causa.

Eis o sentido pleno da liberdade, do enxergar com verdade, do poder transmitir amor em sua essência, da grandeza do poder com você mesmo, de olhar para todos os nortes, de se sentir verdadeiramente, da caminhada livre em passos seguros, da mais plena sensação de ser leve sem precisar se esconder na armadura em que você mesmo se trancou e ajustou o grau de dor.

Isso tudo só traduz a consciência maior do seu amor.

Dunga Jr
Reflexão de um dia de Domingo
21/05/22

1 comentário em “Entre os capítulos IV e VII”

  1. Foi fundo em nossos prisão que temos dentro de si, num mundo que a própria sociedade nos torna aprisionado nessa armadura dia a dia nos tornamos cada vez mais prisioneiro da mesma quisera eu, me tornar livre me tornar eu mesmo ser livre para mim mesmo para viver a felicidade plena . Parabéns Carlos Dunga por esse artigo tão profundo mergulhando dentro de si mesmo o dia a dia de muitos vitimizado e aprisionados dessa armadura.

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