Dia 16 de abril é a data marcada para que os beneficiários do Bolsa Família recebam a primeira parcela do novo auxílio emergencial. Esse grupo está no calendário regular de pagamento do programa, que é realizado nos dez últimos dias úteis de cada mês, seguindo sempre o final do número de Identificação Social (NIS).

Tanto cadastrados pelo CadÚnico (Cadastro Único) quanto pelo aplicativo da Caixa terão o calendário de pagamento definidos por Medida Provisória, que deve ser publicada nesta quinta-feira (18). Mas, a nova rodada do benefício começa em abril para todos os grupos.

Serão quatro parcelas e valor médio de R$ 250, a nova rodada do auxílio emergencial foi liberada após o envio de texto da PEC Emergencial, pelo Governo Federal, ao Congresso Nacional.

A PEC permite que a União pague o benefício em 2021 com R$ 44 bilhões fora do teto de gastos e impõe mais rigidez na aplicação de medidas de contenção fiscal, controle de despesas com pessoal e redução de incentivos tributários.

Para não sofrer com fraudes e irregularidades, o Governo Federal contará com 11 bases de dados, como: Caged, INSS, MEI, CNIS e Imposto de Renda, para restringir o benefício apenas para quem precisa.

“Vale destacar que o trabalho de cadastramento realizado no ano passado, que identificou os trabalhadores informais ‘invisíveis’, o cruzamento contínuo de dados realizado pelo governo federal e as ações de controle e fiscalização para evitar recebimentos indevidos permitem que o novo auxílio emergencial seja direcionado à parcela mais vulnerável da população”, afirmou o Ministério da Cidadania.

Em 2020, o auxílio emergencial do Governo Bolsonaro pagou R$ 294 bilhões para 68 milhões de brasileiros durante oito meses. Esta segunda rodada, porém, fica restrita a 40 milhões de pessoas, incluindo os 14 milhões do Bolsa Família.

As mulheres chefes de família receberão R$ 375 e os homens sozinhos, R$ 175.

• JConline/vavadaluz