O Governo do Estado está apto a contrair empréstimo de US$ 126,886 milhões do Banco Mundial. A operação foi aprovada nessa quinta-feira (28), pela Diretoria Executiva do BM, em Washington, e visa expandir e modernizar a infraestrutura, desenvolver e implementar modelos institucionais para melhoria da eficiência no gerenciamento de recursos hídricos e dos serviços de água e esgoto na Paraíba e promover ações para melhorar a eficiência dos serviços de água e esgoto na região metropolitana de João Pessoa.
A ação vai beneficiar toda a população da Paraíba, especialmente as regiões do Agreste e Curimataú, que irão receber água de qualidade por meio do Sistema Adutor Transparaíba, atendendo 27 municípios. O Projeto de Segurança Hídrica contemplará ainda a reestruturação da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) e da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), bem como permitirá o reordenamento do esgoto de João Pessoa, ampliando a capacidade de tratamento da Cagepa na Capital.
“A aprovação do Projeto de Segurança Hídrica do Estado da Paraíba pelo Banco Mundial, sem ressalvas, retrata o excelente trabalho desenvolvido pela equipe do Governo do Estado, que foi ágil na realização do processo, que normalmente seria efetuado em um ano e meio e na Paraíba ocorreu em 11 meses”, destacou a secretária executiva da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos, Virgiane Melo, que também é coordenadora do projeto.
Ela acrescentou que a próxima etapa é aguardar os trâmites do Governo Federal, a fim de encaminhar ao Senado para aprovação e assinatura do contrato, previsto para o primeiro semestre, e início das obras ainda no segundo semestre de 2019. “Com isso, iniciaremos a execução de um projeto que vai melhorar a segurança hídrica e promover a eficiência e expansão dos serviços de água no Estado”, ressaltou Virgiane.
Para o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Martin Raiser, “a expansão e modernização dos serviços é essencial para melhorar não apenas a qualidade de vida da população, mas também o desenvolvimento do Estado. O resultado será o uso mais produtivo dos escassos recursos hídricos, além do aumento do fornecimento de água na região mais seca e a garantia de disponibilidade hídrica durante 90% do ano, ou 328 dias, independentemente das condições climáticas. Além disso, o fornecimento de água e o sistema de esgoto na região metropolitana de João Pessoa serão mais eficientes”, disse.
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