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Blog do Vavá da Luz

BOMBARDEIO NAS RUAS (MARCOS SOUTO MAIOR (*)

 

       MARCOS         A insegurança pública se alastra velozmente, levando a população nordestina a se acostumar com a ideia de se esconderem com medo de sair de suas residências. Já não são simples casas ou sobrados com grampos e cercas elétricas, agora procuram apartamentos altos com máxima segurança seja pela manhã, tarde ou noite. Em que pese a redobrada paranoia por segurança, nos últimos dias as pessoas do bem, sejam: velhos, homens, mulheres e até criancinhas, encontram sendo surpreendidas com o simples pipocar das balas de verdade e mortíferas, bem diferente das ingênuas bombas chilenas das festas juninas.

                Dos tempos passados de 1960, existiam a Guarda Civil Noturna nas principais cidades do país, sendo bem fardados, de quepe, conduzindo cassetete e, apitavam a noite inteira, para mostrar que estão na respectiva área e, se o ladrão falar alto, aí ele corre ligeiro para dar tempo de fugir. Era um bom jogo, parecendo gato e rato, igualzinho à dos vigilantes e dos ladrões famigerados, que se acomodavam com toda comida da cozinha raspada das bocas do fogão, da vítima. Nesse tempo, eu brincava em casa de revolver de brinquedo, em mão Roy Rogers, Buck Jones, Zorro, mais adiante, Django e o consagrado Clint Eastmood.

                Sinceramente, o mundo rebolou várias vezes, e as guerras mundiais de consequência inadiável, geraram muitos prejuízos humanos, econômicos, sociais e políticos, atrelado pelo momento histórico do século XX, ousaram manter desordem vinda entre os Estados Unidos e União
Soviética, com conflitos decorrente da Guerra Fria envolvendo Coréia, Hungria e Vietnã, chegando a gerar a Crise dos Mísseis de 1962, destacando-se velha Cuba. Finalmente, as armas biológicas ainda persistem entre orientais versus ocidentais, descontrolados com atentados terroristas, sem previsão e avisos aos contendores, aumentado o quadro da tensão mundial.

                Parece-me, que a loucura espalhafatosa brasileira, chegou em tempo de conhecer os assaltos com armas pesadas, munição à vontade e, bandidos destemidos da região, que sabem direitinho, qual a facilidade de saber, quando os cofres estão cheios nos Caixas Eletrônicos, na certeza da rara ausência da passagem dos poucos policiais. As explosões dos shoppings menores, por várias vezes, sem um só arranhão ou beliscão da força pública, é o mesmo que se esmerar em dar biscoito a elefantes doido… Aliás, os policiais são poucos, veículos com gasolina reduzida, armas de calibre pequeno e inadequado para o combate sem medo, até porque, o chamado efeito surpresa, depende da vontade, rapidez e coragem, dos comandos da força maior que erroneamente distribuem os policiais.

                Existe, sim, uma frase de origem inglesa que calha bem ao momento atual: “Mataria pela paz, embora seja moderado ao extremo”.        

                                                                                         (*) Advogado e desembargador aposentado

3 comentários em “BOMBARDEIO NAS RUAS (MARCOS SOUTO MAIOR (*)”

  1. Comparado co outras categorias o que nao falta eh privilegio e recursos para policia. Os bancos nao reclamam de prejuizo. Este mundo eh o que vcs produzjram com corrupao, omissao, politicagem e privilegios

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