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Blog do Vavá da Luz

MAIO DE MARIA ( Marcos Souto Maior (*)

 

                O mês de maio é sempre uma etapa da vida que comove a todos os cristãos contudo, começando com pelo ‘Dia do Trabalho’, também chamado de ‘Dia do Trabalhador’ que é a mesma coisa, operando-se na cidade de Chicago, Estados Unidos, nos idos de 1º de maio de 1886 quando violentas manifestações estouradas, foram paralisadas em memorável greve geral nos parques industriais. E houve imediata pressão policial que transbordou pelos dias seguintes. Os movimentos de trabalhadores brasileiros, somente em 1917 implantada à República, no século XX levantaram os pescoços exigindo mais vantagens ideológicas e salariais, partidas de São Paulo e Rio de Janeiro. Dez anos depois, o presidente Arthur Bernardes decidiu formalizar legislação que passou a ser o dia 1º de maio a ser Dia do Trabalho no Brasil, feriado nacional.

                Na sequência dos dias marianos, seguem o da Liberdade de Imprensa e do Parlamento dia 3, talvez o Dia das Mães é mais dedicada a festejadas, e tem até o Dia da Cachaça 21 e 25 da Indústria, Trabalhador Rural dia 25, Corpus Christi dia 26, os Meios de Comunicações no dia 27 e finalmente se comemora o Divino Espirito Santo fechando o dia 31 de maio. Peço desculpas aos pacientes leitores, para ousar dizer que também nasci nesta linda data, sem assistência de médico mas, uma parteira habilitada e gentil deslocou-se até a modesta casa de meus pais, Adélia e Hilton. Logo, os familiares mais próximos chegaram para ver o mais novo rebento Souto Maior, logo batizado na Igreja da Catedral da capital paraibana, pelo padre e posteriormente, Monsenhor Pedro Anísio Bezerra Dantas. Cresci, e até hoje sou devoto de ‘Nossa Senhora do Rosário de Fátima’, onde aconteceu no dia 13 de maio de 1916, na Cova da Iria, freguesia de Aljustrel por volta do meio dia, rezaram o terço e teriam visto uma luz brilhante que flutuam pontinhos na visão, as meninas Lúcia dos Santos de 10 anos, Francisco Marto de 9 e Jacinta Marto de 7 anos, periférica, achando-a “mais brilhante que o sol”. Em 13 outubro seguinte, na Cova da Iria, cerca de 50 mil pessoas compareceram e observaram ‘O Milagre do Sol’ e da fé. 

                De peito aberto e determinado, minha crônica é sim, uma homenagem modesta, aquela iluminada e pura, que sempre inspira amor, o bem e as famílias com minhas cinco netas Maria. Neste mês, devemos sim, enaltecer e agradecer, nada mais completo que a frase do Doutor, teólogo, filósofo e santo, Anselmo de Cantuária: Ter fé é assinar uma folha em branco e deixar que Deus nela escreva o que quiser”.

                                                                               (*) Advogado e desembargador aposentado  

 

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